Mesmo com as chuvas recentes, muitas famílias no interior do Ceará, em pouco tempo, voltam a sofrer com a falta de água potável para consumo humano, por não terem água encanada nem mecanismos de armazenamento de água.

Neste sentido, cisternas de placa de primeira água são fundamentais para aplacar a sede de agricultores e agricultoras familiares no sertão cearense.

O Cealtru, organização social parceira da Fetraece, encontra-se em processo de construção de 800 (oitocentas) cisternas de primeira água (16 mil litros), no interior do estado do Ceará. Os municípios beneficiários são: Alcântaras, Massapê, Santana do Acaraú, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Uruoca, Uruburetama, Quiterianópolis e Quixelô.

O processo de construção de cisterna somente torna-se possível por causa do lançamento do edital público nº 020/2021 de autoria do Governo do Estado do Ceará, viabilizado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário – SDA, ganho tecnicamente pelo CEALTRU.

De acordo com o agricultor familiar Francisco Denilson Ricardo Costa, da comunidade Riacho Fundo no município de Massapê, beneficiário do Programa de Cisterna: “Eu estou escavando já a minha cisterna, eu estou muito feliz que vou receber uma cisterna, para armazenar água de boa qualidade, e já tá chegando o material”.

Para o presidente do CEALTRU, José Francisco de Almeida Carneiro “O Programa de Cisterna tem sido uma das políticas públicas mais importantes para o sertão brasileiro, no meu ponto de vista. Tem gerado cidadania em seu processo de construção coletivo envolvendo a comunidade e fundamentalmente, matando a sede de agricultores e agricultoras familiares em todo o Brasil. Aqui no Ceará, as famílias que detém cisternas no interior do sertão cearense tem com certeza uma qualidade de vida melhor, do que as que não tem cisterna”.

O CEALTRU, já construiu ao longo de sua história 21.176 (vinte e um mil, cento e setenta e seis) cisternas de primeira água (16 mil litros, para consumo humano) e 1.365 (um mil, trezentos e sessenta e cinco) cisternas de segunda água (52 mil litros, para produção) no Estado do Ceará, apoiando o processo de aplacar a sede de agricultores e agricultoras familiares em diversas comunidades, mas também dando suporte para produção através das cisternas de segunda água.